sábado, setembro 02, 2006

 

Diário de Viagem (III) 18Ago06

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O grego é muito difícil.
Até agora ficaram-me duas ou três palavras, não mais… kalimera (bom-dia), kalispera (boa-tarde) e parakalou (por favor). Mas entender e perceber, nada. Nadinha! Apenas me soa uma interminável sucessão de sons, como se fosse uma única palavra que nunca mais acaba, tipo kurolokoparolotoudemêkemaukalikosta… Enfim! E se não percebo nada então falar ainda deve ser pior. Nem vou tentar…
No entanto, tem uma sonoridade de que gosto, uma forma de falar meio cantada, arrastada e suave, como se estivessem sempre a arrulhar. Definitivamente junto o grego às línguas-que-gosto-de-ouvir, para emparcerar com o catalão, o italiano e alguns sotaques de inglês.

Hoje o vento amainou e o calor apertou. Quase sufocou. Só estivemos bem de molho… Sim, de molho, é o termo exacto: a água é um caldo, uma espécie de sopa de pedra. Muito boa.


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